quarta-feira, 5 de maio de 2021

TRABALHO DE JOGOS DE INCLUSÃO

 TRABALHO

DE

JOGOS DE INCLUSÃO


TAREFA: REALIZAR UM TRABALHO COM CAPA, INTRODUÇÃO, CONTEÚDO DO PRÓPRIO ENTENDIMENTO, PESQUISA DE DOIS JOGOS DE INCLUSÃO COM SUAS RESPECTIVAS EXPLICAÇÕES E UM JOGO DE CRIAÇÃO PRÓPRIA;

FORMA DE ENTREGA: ATRAVÉS DE ARQUIVO PESSOAL, EXEMPLO, GOOGLE DRIVE ETC;

DATA DE ENTREGA: ATÉ 14/05/2021


CONTEÚDO PARA ESTUDO E PESQUISA INICIAL


 Módulo 03 - Jogos de inclusão


Educação Física - 2º Bimestre - Ensino Fundamental II

1.1. Modificando regras

No Colégio Dom Pedro I, Sistema Objetivo, temos o propósito de incluir todos os alunos nas aulas de Educação Física, sempre respeitando a individualidade de cada um. Daí o fato de criarmos jogos em que todos podem participar independentemente da habilidade, pois as regras são criadas para incluir, e não apenas treinar os habilidosos, que nem sempre se importam se seus colegas participam, encostam na bola ou aprendem algo nos jogos. Muitas vezes, regras foram criadas pelos próprios alunos, com a intenção de que todos pudessem jogar, se possível, ao mesmo tempo. Daremos alguns exemplos; talvez você já tenha praticado um desses jogos na sua escola.

a) Futebol de duplas

A turma é dividida em duplas e cada dupla recebe uma meia. Cada equipe pode jogar normalmente, atacando e defendendo, mas sem soltar a mão da meia.

b) Futebol “amigo-da-onça"

Idem ao anterior, só que a dupla é formada de uma pessoa de cada time. Assim, você pode atrapalhar seu parceiro, evitando que ele chute a gol, que receba passes, etc.

c) “Derruba-cones"

Coloque 4 cones para cada equipe, arrumados na linha de fundo da quadra de voleibol, e faça uma área com giz de aproximadamente um metro de raio em volta dos cones, onde os alunos não poderão entrar (nem a defesa nem o ataque). Com 3 bolas de futebol de salão ou mais, dependendo do número de jogadores, cada equipe deverá derrubar os cones do adversário.

d) "Cabeçobol"

Só se pode marcar gol de cabeça. A bola (de voleibol) deve ser passada de mão em mão, e não se pode correr com a bola. Para marcar gol, é necessário que a bola venha de um passe.

Já foram criadas muitas variações do futsal, pois esse esporte é dinâmico e pode ser modificado de acordo com a vontade dos alunos que estão jogando.

Alguns outros exemplos:

  • Colocar dois cones de cada equipe na mesma linha.
  • Fazer o jogo com três equipes.
  • Criar refúgios: o aluno que estiver com a bola fica a salvo por alguns instantes, ou quem fizer falta fica no refúgio por um determinado tempo.

1.2. Criando jogos próprios

No Colégio Objetivo, criamos diversos jogos ou modificações para favorecer a participação e a aprendizagem de todos os alunos. É importante exercitar a criatividade e adaptar as atividades para o grupo, pois, muitas vezes, um jogo pode funcionar em uma classe e não funcionar em outra, já que as habilidades e os interesses são diferentes em cada uma delas.

Todos conhecem o jogo "queimada" ou "queimado", como é conhecido em outros locais do Brasil. Dividimos os alunos em dois grupos e a quadra em dois lados; cada participante deve tentar acertar a bola em outro do time adversário, terminando o jogo quando todos de um time forem atingidos. Muitas são as variações existentes, e isso é importante, pois, dependendo da idade, das habilidades dos participantes, muitas regras devem mudar.

Por que devemos mudar? Os habilidosos não apresentam dificuldades com qualquer jogo ou regra, mas muitas pessoas não são habilidosas para participar de muitos jogos, ficando às vezes de lado, sem participar, e, assim, sem aprender ou se desenvolver,

A seguir, veremos algumas diferenças entre o esporte na escola (esporte tradicional, que, muitas vezes, é usado pelos professores em escolas) e o esporte da escola (que é o esporte ou jogo modificado para a realidade dos alunos da escola).

ESPORTE NA ESCOLAESPORTE DA ESCOLA
Regras definidas, que não podem ser mudadas. Por exemplo, as regras do tênis são iguais em qualquer país do mundo.Regras adaptadas às necessidades e à realidade dos alunos.
Os mais habilidosos é que jogam.Todos devem jogar, independentemente da habilidade.
Deve-se separar meninos e meninas.Na maioria das vezes, não precisamos separar os meninos das meninas.
Não há tempo para treinar adequadamente nenhum esporte (pois há regras, táticas, técnicas específicas).Treinamos as habilidades gerais, que servirão no futuro para a prática do esporte que se escolher.
Nem todos gostam de esportes.As atividades devem ser lúdicas, com regras que os alunos elaboram, criam, modificam e sobre as quais opinam.
Mesmo em um clube, com atletas habilidosos, só os titulares jogam, pois não podem perder.Todos devem participar, já que a vitória ou a derrota não importam.
Os habilidosos não se importam com o grupo. Tanto faz se o outro não joga, contanto que o "bom" jogue.Todos têm capacidades, são aptos, têm funções dentro do time, do jogo e são necessários para o bom andamento das atividades.

Devemos, assim, modificar jogos (recreação = “re-criar"), tornando os jogos adequados para todos e tomando cuidados como:

Segurança: devemos verificar onde o jogo será realizado, se o terreno não apresenta buracos, degraus, obstáculos onde pessoas possam escorregar, tropeçar e se machucar. Os materiais utilizados também são importantes, já que é inviável jogar queimada com bola de basquete, pois pode machucar muito, além de ela ser difícil de ser arremessada.

Idade: cada idade tem uma necessidade e motivação. Brincar de amarelinha com crianças de 3 anos pode ser difícil, pois não conseguem pular bem com apenas um pé. Brincar de amarelinha com adolescentes pode ser muito chato, desmotivante, pois querem desafios, aventura, etc.

Criatividade: para alguns, tudo que é novo pode parecer difícil, e as pessoas "fogem" do que não conhecem. Assim, devemos criar coisas diferentes, pois são motivantes, mas devemos mudar aos poucos, para preparar as pessoas.

Número de regras: devemos iniciar com regras simples e poucas. Com o passar do tempo, podemos acrescentar regras ou dificuldades aos jogos.

Número de participantes: temos de saber quantas pessoas precisamos para o jogo, pois, em uma aula com 30 alunos, não adianta querer ensinar tênis (apenas 2 ou 4 pessoas jogam). Também é chato metade da turma jogar e metade assistir.

Crie um jogo novo ou modifique um que você conhece, pense em tarefas de gincana e converse com seu professor de Educação Física para que suas ideias possam ser testadas nas aulas. Sua participação é muito importante!

Após os vídeos você encontrará um Quiz para testar seus conhecimentos sobre a aula.

A seguir alguns vídeos de jogos de inclusão para seu conhecimento e sua visualização.


links

https://tvweb3.unip.br/player/Transmissao?instituto=objetivo&id=hoquei


https://tvweb3.unip.br/player/Transmissao?instituto=objetivo&id=2003_educfisica_2bim_queimada_1


https://tvweb3.unip.br/player/Transmissao?instituto=objetivo&id=jogo_do_gruda


https://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/quizEdFisica/QUIZJogosInclusao/

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